Notícias

Artista plástico brasileiro transforma sacos de cimento em móveis

04/11/2016 10h09 | Atualizado em: 04/11/2016 10h13

O produto final foi apelidado de Ecomármore e serve para diversos usos. | Foto: Divulgação

Sacos de cimento vazios são resíduos normalmente descartados na construção civil. Apesar de serem feitos de papel e terem uma resistência muito grande, eles não são recicláveis. O motivo é que o pó de cimento se impregna de tal forma nas fibras do papel, que o custo para reciclagem seria altíssimo, tornando o valor do processo inviável. No entanto, um artista tem a solução ideal para este problema.

Nas mãos do artista plástico e moveleiro Alexandre Toscano, os sacos de cimento são transformados em matéria-prima para móveis e outros objetos de decoração.

O interesse de Toscano no assunto surgiu há alguns anos, quando ele soube deste problema ambientais. Como sempre gostou de sustentabilidade e pesquisa, ele iniciar uma série de tentativas de reuso deste material. Após várias pesquisas, misturas e tentativas, chegou-se a uma espécie de pasta inovadora. Sua resistência e rigidez após secagem permitem inúmeras aplicações em movelaria.



O produto final foi apelidado de Ecomármore e serve para diversos usos. “Hoje, o “Ecomármore” é uma possibilidade real de destinação dos sacos de cimento vazios”, comenta o pesquisador e artesão, “Fiz várias tentativas, triturando, misturando materiais. No início as placas de ecomármore eram pesadas, hoje elas são mais leves e não precisam de uma bandeja de sustentação.”


O Ecomármore vem sendo usado na produção de mesas, biombos, aparadores, bancos e outros objetos de decoração. As pesquisas de aprimoramento continuam, assim como novas experiências de aplicabilidade desta matéria prima inovadora. Além das peças em movelaria, criadas em várias parcerias, que já foram expostas em mostras de decoração e design, agora Alexandre Toscano também está criando uma linha de objetos utilitários como bandejas, “penduradores de parede” e porta-revistas com este material.

Clique aqui para mais detalhes.

Fonte: Ciclo Vivo
 

Leia sobre: InovaçãoProjetoSustentabilidade