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Cabras são mais eficientes do que herbicidas no controle de pragas

09/05/2016 20h47 | Atualizado em: 09/05/2016 20h50

Outros animais, como cavalos e vacas, também foram usados em experiências isoladas e se mostraram bastante eficientes. | Foto: iStock by Getty Images

Herbívoros e não herbicidas. Essa é a conclusão de um estudo feito pela Universidade de Duke, EUA. Os pesquisadores analisaram o uso de cabras no combate a uma praga comum em uma região costeira dos Estados Unidos e o resultado foi muito melhor do que com o uso de químicos.

A investigação aconteceu na região da Nova Inglaterra, na costa leste norte-americana. A área tem sofrido com a incidência do Phrgmites australis, uma vegetação semelhante a um capim, que chega a três metros de altura e tem invadido as zonas úmidas, matando gramíneas nativas e alterando a função dos pântanos.

Para resolver este problema, os produtores costumam usar herbicidas químicos, que retarda, a propagação da praga. Mas, além de contaminar o meio ambiente, a alternativa é uma solução limitada e temporária. Os experimentos realizados pelos cientistas da Universidade de Duke encontraram nas cabras uma alternativa de baixo custo e sustentável.

“Nós acreditamos que permitir o pastoreio controlado e cabras e outros animais nos pântanos severamente afetados podem reduzir a densidade do phragmites pela metade em até três semanas”, explicou Brian Silliman, principal autor do estudo, em informativo oficial.

Outros animais, como cavalos e vacas, também foram usados em experiências isoladas e se mostraram bastante eficientes. Com ouso das cabras, os cientistas identificaram uma maior facilidade das plantas nativas em se reestabelecerem. Ao final do experimento, a diversidade de espécies nativas tinha aumentado em cinco vezes.

Apesar de ter sido foco de estudo científicos recentes, a prática já é bastante tradicional e tem sido usada por mais de seis mil anos em partes da Europa. Para Silliman é uma situação em que todos ganham, principalmente o meio ambiente. Para ele, o próximo passo é testar o modelo em grande escala.

Clique aqui para acessar mais detalhes do estudo.

Fonte: Ciclo Vivo

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